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sábado, 24 de novembro de 2012

É intolerável ser ninguém.



“É intolerável ser ninguém.”


E este é o milagre, quando você aceita ser ninguém, quando você se torna tão comum quanto todos os outros, quando não quer mais reconhecimento, quando pode existir como se não existisse. Estar ausente é o milagre.

As pessoas têm medo de ser ninguém porque toda sua personalidade terá então desaparecido. Nome, fama, respeitabilidade, tudo isso terá desaparecido, daí o medo. Mas a morte irá levá-las, de qualquer forma. Aqueles que são sensatos permitem que essas coisas se vão por conta própria.

Então não haverá mais nada para a morte levar. Então todo o medo desaparecerá, porque a morte não pode chegar até você, já que nada terá restado para ela. A morte não pode matar um ninguém.

Você está aqui, de certa forma, e ainda assim não está.

Você está aqui por causa da velha associação com o corpo, mas olhe com cuidado e verá que não está. E esse reconhecimento, onde há puro silêncio e puro estado de ser, isso é sua realidade, que a morte não pode destruir. Essa é a sua eternidade, sua imortalidade.


Não há nada a temer. Não há nada a perder. E se você pensar que perdeu algo – nome, respeitabilidade, fama -, todas essas coisas não possuem valor. São brinquedos de crianças, não servem para as pessoas maduras. Você deve amadurecer você deve ‘SER’ apenas.
Seu ser-alguém é tão pequeno.

Quanto mais você é alguém, menor é. Quanto mais você é ninguém, maior se torna. Seja absolutamente ninguém e você será UM com a própria existência.

Osho



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