Quando Charles Darwin escreveu
sua tese sobre evolução e sobrevivência do mais adaptado, um outro homem, o príncipe
Kropotkin, da Rússia, estava escrevendo uma tese
diametralmente oposta: A evolução
acontece através da cooperação.
Pouco se ouviu falar do príncipe Kropotkin, mas sua tese é muito superior à de
Darwin. Levará tempo, mas ela sobrepujará a de Darwin.
A própria ideia de que evoluímos através do conflito é violenta;
é uma ideia muito desequilibrada. Se você olhar através dos olhos de Darwin, a
vid é apenas uma sobrevivência do mais adaptado. E que é o mais adaptado? O
mais destrutivo o mais agressivo é o mais adaptado. Assim, o mais adaptado não
tem valor, ele nem é humano – o mais adaptado é o mais animalesco.
Cristo não pode sobreviver, ele não é o mais adaptado. Buda,
não pode sobreviver, ele não é mais adaptado. Buda será o homem mais impotente – e Jesus também. Então,
Alexandre sobrevive, Hitler sobrevive, Stalin sobrevive, Mao sobrevive – esses são os mais adaptados. Então, somente a
violência sobrevive, e não o amor; somente assassinos sobrevivem, e não a
meditação.
A visão de Darwin é uma reflexão muito desumana sobre a vida.
Se você entrar na floresta e olhar
através dos olhos de Darwin, verá conflitos em todos os lugares: espécies
destruindo outras espécies, todos em conflito. É um pesadelo. E se você for
para a mesma floresta e olhar através dos olhos de Kropotkin, perceberá imensa cooperação. Essas
espécies têm vivido em profunda cooperação, ou ninguém teria sobrevivido.
A violência pode ser parte, mas não é o todo; no fundo há uma cooperação. E quanto mais alto o grau
de evolução, haverá cada vez menos violência e cada vez mais cooperação. Essa é
a escada do crescimento.
*** OSHO
Este Texto de Osho me fez lembrar de uma visita que fiz ao Museu de História Natural dia 05 deste mês, e observando aquela natureza toda cheguei a uma conclusão e sentada ali mesmo cercada por esses mestres (árvores) escrevi algo a respeito . Deixo aqui para vocês minha observação daquele dia.
MUSEU DA HISTÓRIA
NATURAL – 05.Fevereiro 2013
Em visita ao Museu da História
Natural, observando o bosque, percebi as semelhanças entre a vegetação, as árvores e o ser humano.
Um detalhe ou outro as faz diferentes, mudam as folhas, a
ramagem a altura, espessura e as cascas (textura) que envolvem seus troncos - Varia a época de floração, mas
não a identidade. Mesmo mudando de aparência no decorrer do seu desenvolvimento
e nas quatro estações do ano a essência permanece.
Olhando todas, no conjunto ali formado, parecem espelhos umas
das outras, com algumas variações de cores em seus troncos e folhas, mas o
verde permanece lá, contudo são árvores distintas. Notei que certas espécies
são mais acolhedoras, permitem que em seu “corpo” outras se
desenvolvam,acolhendo com naturalidade as diferenças; já outras, mesmo fazendo
parte do mesmo ambiente, não demonstram tal característica – estão ali, com
seus troncos vazios, até mesmo frágeis, quase intocáveis. Interessante perceber
que a “inteligência natural” respeita e não invade o espaço destas. Reconhece
aquela que acolhe; estas são frondosas, fortes, mantém um aspecto saudável,
suas copas são fartas, prolongam-se oferecendo o frescor da sombra.
A beleza
está justamente na harmonia da diversidade na qual convivem e delas fizeram seu
habitat se alimentando de sua seiva ,
ali todas as espécies crescem em beleza.
As árvores menos "doadoras", são esguias, porém de aparência
frágil (com pouco vigor),contudo estão ali fazendo parte do ecossistema e
também têm sua função nele.
Percebendo tais diferenças na natureza, inevitavelmente fiz
comparação com o ser humano, personalidades com características semelhantes as
das árvores o que me fez lembrar a teoria que neste Universo “Somos Todos Um” –
Espelhos refletindo milhares de imagens
e aprendendo as lições que cada um passa
através de seus exemplos (comportamento)sejam eles quais forem.
Bendito seja o Universo Natural que no seu silencioso
crescimento revela a nossa verdadeira
missão na terra - “Viver em paz e
harmonia,colaborarmos com o desenvolvimento do outro,sermos mais solidários e
cooperativos com o nosso semelhante sem abrir mão da nossa própria essência”.
Daisi Oliveira de Souza
Curitiba,05 de Fevereiro de 2013
NAMASTÊ!!
Foto da Passarela no Museu de História Natural em Ctba.
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